quinta-feira, 27 de maio de 2010

Entrevista: Macaca Seca

Entrevista realizada por Henrique, Miguel Calmon.
Entrevistado: Wash Alves Batista, professor de inglês, escritor e contador de historia de Juazeiro.
Professor Wash fala, nessa entrevista, sobre o "Gibi da Macaca Seca”, que já está em sua segunda edição e em breve será lançada uma edição especial com o tema da Copa do Mundo. O principal objetivo do projeto é despertar, incentivar e aperfeiçoar o processo da leitura, através de estórias e lendas locais.

Comunicajá – O que o levou a escrever esse gibi?
Wash – O prazer de resgatar a leitura e para que haja comunicação.

Comunicajá – Quais são os personagens principais do gibi?
Wash – o urubu do pé cinzento, o gato da cara perebenta, o cachorro saci

Comunicajá – Como é dividido esse gibi? E do que se trata?
Wash – São três edições. A primeira: “A surpresa dos animais”. A segunda: “Onde e como tudo começou”. A terceira ainda será lançada: “Os animais e a princesa do São Francisco.” A idéia é lançar em junho e vai tratar um pouco sobre as lendas locais.

Comunicajá – Quais são as lendas que se destacam em Juazeiro?
Wash – Temos o Nego D’Água; Macaca Seca; A serpente da linha do fogo

Comunicajá – Destaque um pouco sobre a lenda da macaca seca e a serpente da ilha do fogo.
Wash – Bom, a macaca seca é uma lenda que começa em uma estação com uma velha que passava a maior parte da sua vida nessa estação esperando o trem. Durante o dia era uma mulher. A partir da noite ela se transformava em uma macaca que secou, seu rosto enrugou de tanto esperar o trem chegar. O objetivo dela é proteger essa estação. Ela não deixa ninguém chegar perto dessa estação. A serpente da ilha do fogo é uma serpente que é presa com uma corrente de apenas três anéis e quando essa corrente se quebrar e a serpente se soltar Juazeiro vai inundar. Como é uma lenda, essa serpente não se soltará.

Comunicajá – Para fechar, o senhor já escreveu para alguma editora?
Wash – Já escrevi para jornais e já escrevi crônicas.

Mandacaru flor do sertão...

(...)
Mandacaru
Uma flor dessa do sertão
Uma flor de cardo
Pra alegrar meu coração

(...)
Pelo correio ou de caminhão
Num barco do são francisco
Peço que você se apresse
Que a saudade é ruim

Manda, caru
Flor de mandacaru prá mim

Chico César (trecho da música Flor de Mandacaru)

O mandacaru (cereus jamacaru) é uma planta da família das cactáceas bastante comum em regiões semi-áridas. No Brasil, é praticamente um símbolo do bioma Caatinga. Símbolo de resistência à seca, o mandacaru se confunde com a própria luta pela sobrevivência do homem sertanejo. Euclides da Cunha na obra “Os Sertões” já afirmava que “o sertanejo é antes de tudo, um forte”, assim como o mandacaru, o homem da caatinga estabelece uma relação com esta planta de cumplicidade e reciprocidade. Ela armazena água em seu interior, ajudando os animais a matar a sede na época das grandes estiagens que periodicamente atingem essa região. Abaixo algumas curiosidades sobre o mandacaru.



Texto: Professor Marconi Denys - Colégio Estadual de Quixabeira / BA




Escola Geo-Petrolina denuncia preconceito em livro de geografia

A professora Josélia Ribeiro, do Colégio Modelo de Juazeiro, durante a atividade do Projeto JA em Juazeiro trouxe a informação que o setor pedagógico da escola Geo-Petrolina recebeu da Editora Moderna um material para ser adotado em sala de aula, o livro intitulado “Caatinga: a paisagem e o homem sertanejo”, da autoria de Samuel Murgel Branco, professor da Universidade de São Paulo – USP e consultor da Organização Mundial da Saúde - OMS. No entanto, de acordo com o que foi divulgado pela escola, o livro, que já está em sua 2ª edição, aborda a realidade do sertão de forma bastante preconceituosa.

A escola Geo-Petrolina apresentou um estudo à imprensa e uma moção de repúdio à câmara de vereadores de Petrolina, pois, segundo eles, em trechos da obra, o autor descreve a vegetação do semi-árido como tendo “aparência ressequida, tortuosa e agressiva e o homem sertanejo é de aparência indolente e tostado pelo sol, com a pele esturricada como as próprias plantas espinhentas e retorcidas que o cercam”. Ainda ressalta que “o caboclo é o único ser humano capaz de sobreviver nessas terras”.


Mais informações:

http://www.moderna.com.br/catalogo/encartes/85-16-03606-5.pdf
http://historiavermelha.blogspot.com/2009/07/colegio-geo-petrolina-denuncia-livro.html

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Poesia Estudantil

Pensamentos...




Juazeiro e o Mandacarú



As atividades do Projeto JA – Juventude em Ação em Juazeiro-Ba começaram nesta terça feira, 26 de maio, com muita animação e construção coletiva. Na abertura oficial do evento, Bento Salvino da Silva e Isabel Cristina Rosa, coordenadores pedagógicos da Codeb/Direc 15 deram as boas vindas aos professores e estudantes presentes na atividade. O projeto Juventude em Ação foi apresentado pela professora Solange Rocha, coordenadora do Programa de Educação Ambiental da Secretaria de Educação do Estado da Bahia – SEC. Durante todo o dia, educandos e educadores debateram sobre os fatos ambientais que marcaram o contexto global e local. Aspectos da realidade do semi-árido baiano foram destacados pelos participantes. As atividades do grupo de educomunicação também foram iniciadas. “Mandacaru” é o nome de batismo do GT que está com muita disposição para mostrar ao mundo as belezas, as lutas, as conquistas, a identidade do homem e da mulher sertaneja.




terça-feira, 18 de maio de 2010

A Pedagogia da Roda

Estar na roda é o primeiro passo de nosso trabalho. E isto começou há muitos anos. Precisamente em 1984, na cidade de Curvelo/MG, “a capital de minha literatura”, como dizia Guimarães Rosa. Naquela oportunidade, eu estava trabalhando com as 35 escolas municipais, a maioria situada na zona rural. Nos primeiros dois meses, a única coisa que recebia delas eram listas contendo suas necessidades materiais. Em geral, faltava tudo: livros, cadernos, giz, comida, material de limpeza, carteira, água, material de apoio. E a rotina até então no Departamento de Educação era carimbar estas listas e repassá-las para o almoxarifado da prefeitura.Como imaginava que aquela situação não iria mudar tão cedo, resolvi convocar os professores para uma conversa.Não sou almoxarife, nem gerente de supermercado, nem posso ficar dependendo de outros. Sou educador. E a minha questão é: dá para fazer educação, mas de boa qualidade, sem escola, já que as escolas nas quais vocês trabalham não oferecem condições ?

Como um corolário destas, surgiu outra questão, que virou um mote para um seminário:
- Será que dá para se fazer essa educação - de boa qualidade - debaixo do pé de manga, já que aqui o que mais tem são mangueiras?
Nos primeiros minutos, todas ficaram em silêncio. Passado o susto inicial, algumas começaram a balbuciar: “não sei...”, “ninguém”. Resolvemos fazer algumas experiências. Não tínhamos outra alternativa. O jeito seria aprender a aprender. Um grupo de professoras do pré-escolar resolveu correr o risco. Naquele momento elas tinham como “programa”, desenvolver atividades de “coordenação motora” e “criatividade”. Na prática, isto acontecia assim: pegavam uma folha mimeografada onde havia um pato desenhado. A tarefa era fazer os meninos colorir o pato.

Em tempo, ah! se algum garoto quisesse colorir o seu pato de azul, levava logo um bronca: “já viu pato azul?”. Então todos coloriam o pato de amarelo e no lugar certinho. Ao final da aula, a professora dependurava todos os desenhos (iguais) num barbante, o esticava e criava assim o “varal de criatividade” (einh!?). Bem, algumas professoras tentaram desenvolver este “conteúdo programático” literalmente lá debaixo da mangueira. Uma delas deu o seguinte depoimento:

- “Foi até bom, por causa do calor, lá é mais fresco, mas seria melhor se a gente pudesse ter umas carteiras e se pudesse pregar um quadro negro na árvore”. Neste caso, eu respondia:

- Professora, é melhor a senhora voltar para sua sala, ao invés de matar a mangueira. Em outras palavras, sem a infra-estrutura esta professora não conseguia trabalhar.
Outras professoras também foram com suas folhas mimeografadas (“o patinho”). Mas vendo que não havia condições de colori-las na perna ou no chão, resolveram recolhê-las. Algumas mudaram o dito “conteúdo”. Outras, poucas, pediram para as crianças fazerem seus “patinhos”, mas já que não podiam colorir, que usassem o que tinham à sua volta: folhas, sementes, paus, pedra, terra, etc. E os resultados foram patinhos, oncinhas, gentinhas, casinhas, historinhas, etc. Ao voltar para dar seu depoimento, uma destas professoras comentou:

- “Engraçado, eu pensei que os meninos fossem virar uma fumaça lá debaixo da árvore, pois na sala eles só ficam falando “tia, posso ir no banheiro”, “tia, posso ir lá fora”; eu pensei, lá fora, eles iam sumir. Aconteceu, porém um negócio engraçado: eles ficaram mais ligados do que normalmente. Eu não precisei chamar a atenção, nem gritar. Eles estavam mais disciplinados do que quando estão na sala... Parece que havia uma disciplina assim... na cabeça deles...”

- Disciplina como, professora? Provoquei eu.

-“Disciplina...assim...disciplina na cabeça... intelectual”, conseguiu sintetizar ela depois de algum tempo.

Foi a oportunidade que eu queria. Peguei um livro, abri e entreguei para esta professora ler. Ao que ela comentou:
- “Hum, cansei de ler este cara e nunca entendi nada...hum!..” Era Paulo Freire. E ela leu o seguinte: “...só há aprendizagem quando há disciplina intelectual, vontade, interesse...”
- Pronto! Professora, pode devolver o livro!, lhe disse.
- “Ah, então é isso?! Não sabia!”, concluiu ela.
Naquele momento, descobrimos a “pólvora”: Paulo Freire não é para ser lido, mas para ser praticado. E o homem se fez em verbo. E nunca mais deixamos de conjugá-lo e sempre no presente do indicativo: eu paulofreire, tu paulofreiras, ele paulofreira, nós paulofreiramos, vós paulofreirais e eles paulofreiram.

E foi dessa experiência que brotou, como que naturalmente, os princípios metodológicos de nossa proposta:

- Como praticar Paulo Freire?

- E o mais elementar de seus conceitos, a coluna vertebral de sua metodologia: ação - reflexão - ação. Como fazer isso?

Pronto! Acabamos de descobrir (ou reinventar) a roda. A roda seria o início e o fim de nossos trabalhos. Seria o nosso jeito de praticar “ação-reflexão-ação”. O nosso primeiro projeto recebeu o nome de “sementinha ou a escola debaixo do pé de manga”. E era de fato uma sementinha, nova, atrevida, teimosa e persistente.

O nosso projeto, antes de ter qualquer objetivo, nasceu com uma lista de “não-objetivos educacionais[1]”. A nossa estratégia de trabalho estava definida: se nos policiássemos para não praticar ou reproduzir tudo o que recusávamos como prática educativa, que denominamos “não-objetivos”, teríamos lucro. E assim esta sementinha foi sendo plantada, adubada, tratada, replantada, aguada...crescendo.

Com o tempo, o andar na contra-mão das práticas educativas tradicionais, o aprendizado dos erros e a sistematização dos acertos, nos deu a estrutura metodológica que, em linhas gerais, pode ser assim delineada:
- O espaço que denominamos “escola” é o bairro onde vivem os alunos. Os seus “muros ” são os limites do bairro e das pessoas;

- As “salas de aula”, “laboratórios”, “biblioteca”, “quadras de esporte” são as sombras das árvores, o alpendre ou quintal das casas, as praças públicas, etc.
- O “conteúdo programático” desta escola é a cultura - os saberes, os fazeres e os quereres – produzidos, vividos e desejados por esta comunidade;
- Os “educadores” são todos os que entrarem na roda, sejam crianças, pais, educadores, etc.
Na roda todos opinam e sugerem. E todas as opiniões e sugestões são valorizadas. Não pode haver exclusão de propostas, nem votação. Há, sim, consenso do grupo e definição de prioridades. Por isto afirmamos que todos que participam da roda são educadores, independentes da idade, altura, sexo, etc.
Assim desenvolveu-se o “Sementinha”: agindo, refletindo, agindo. Consolidou-se como metodologia e referência educacionais. Transformou-se em política pública. Serviu de base para todos os demais projetos educacionais desenvolvidos pelo CPCD.

A pedagogia da roda do “Sementinha”[2] gerou a pedagogia do brinquedo do “Ser Criança”[3] [CPCD1] e possibilitou a pedagogia do sabão das “Fabriquetas”[4]. E é a partir deste triângulo metodológico que o CPCD atua e pretende cumprir sua missão institucional, em benefício da população deste país.

Tião Rocha é antropólogo (por formação), educador popular (por opção) e folclorista (por necessidade). Fundador e presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento - CPCD, organização não governamental sem fins lucrativos, fundada em 1984, em Belo Horizonte/MG


[1] Para conhecer os “não-objetivos” educacionais, entre no nosso site ou envie-nos um e-mail solicitando. http://www.cpcd.org.br/

[2]Considerado “exemplo de modelo educacional para os países do 3º Mundo” pela OMEP -Organização Mundial de Educação Pré-Escolar, no Congresso da Tchecoslováquia, 1987.

[3]Grande vencedor do 1º Prêmio Itaú-Unicef “Educação & Participação”, em 1995, o 1° lugar entre 406 concorrentes de todo o Brasil, “como a melhor e mais efetiva contribuição para a escola pública brasileira”.

[4]Responsável pela criação da Cooperativa “Dedo de Gente” dos produtores artesanais e indústrias caseiras do centro e norte de Minas Gerais, a 1ª cooperativa brasileira formada exclusivamente por jovens e mulheres participantes de fabriquetas comunitárias.


[CPCD1]- Vencedor em 1º lugar do Prêmio Itaú-Unicef “Educação & Participação”/ 1995, entre 406 concorrentes de todo Brasil, “como a melhor e mais efetiva contribuição para a escola pública brasileira”.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A surpresa vai rolar!

Pessoal, não desanimem.
Por problemas técnicos, precisamos adiar um pouco a nossa surpresa.
Mas, se preparem...
Temos certeza que vocês vão adorar!!!

Continuem acessando o Comunicajá!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Maramata - Transformação Socioambiental

Por Professoras Alzira Farias e Solange Abobreira

Inaugurada em junho de 1997, a Universidade Livre do Mar e da Mata - Maramata é uma fundação com autonomia própria, mantida pela Prefeitura Municipal de Ilhéus-BA. Na sede da Maramata, funciona o Museu do Mar e da Capitania com um acervo com algumas espécies marinhas, quadros, livros que trazem a história da capitania de Ilhéus.

O objetivo principal da Maramata é difundir a temática da Educação Ambiental no município. Os trabalhos realizados pela fundação envolvem palestras, conferências, seminários, edição de cartilhas e oficinas de reciclagem que são oferecidas a classe estudantil e comunidade em geral, principalmente, pessoas em situação de risco social.

Um dos projetos desenvolvidos pela fundação é o "Sala Verde", fruto de uma parceria entre a instituição e o Ministério do Meio Ambiente que tem como meta difundir a Educação Ambiental a partir da divulgação de diversos materais sobre a questão ambiental. São publicações utilizadas por educandos e educadores do ensino fundamental ao superior.

Vale ressaltar, ainda, outras iniciativas da Maramata, como Bolinha de Papel, Reaproveitamento de águas da chuva, Horta na Escola, Balneabilidade das Águas, entre outros.


Venha conhecer a Maramata! Nossa sede fica no Bairro do Pontal, Nova Brasília - Ilhéus / Bahia.

Funcionamento: Segunda à Sexta de 8h às 17h

Telefone: 73 3632 3474 / e-mail: maramataios@gmail.com

A História das Coisas


História das Coisas é um documentário de 20 minutos que revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais. É um alerta para a urgência de criarmos novas relações para um mundo mais sustentável e justo.


Baixe a versão em português em: http://sununga.com.br/HDC/ ou clique na imagem.

Segundo dia: Criatividade Coletiva

O curso de formação do Projeto JA, em Ilhéus, continua animado. Professores e estudantes, juntos, produzem, dialogam, apontam desafios e relatam experiências exitosas que desenvolvem em suas escolas e comunidades. Durante a manhã de hoje, temáticas como ética, valores e moral foram debatidas entre o grupo que de forma bastante criativa, com teatro, música e hip hop deixaram sua mensagem. A tarde, o grupo iniciou as atividades como uma aula experimental de Biodança com o professor Wellington Enguer. Troca de energia, cuidado com o outro e muita alegria marcaram o momento. Em seguida, a Carta da Terra foi debatida entre o grupo que também dialogou sobre as diferentes linhas da Educação Ambiental.


Fotografias de: Alexsander, Alzira, Léo e Luma

terça-feira, 11 de maio de 2010

Flores!


Abertura Oficial - Ilhéus

Na abertura oficial das atividades de formação do Projeto Já - Juventude em Ação, os representantes das Direcs e da Secretaria Estadual de Educação (SEC) ressaltaram a importância da participação dos jovens na construção de propostas em educação ambiental. A coordenadora do Programa de Educação Ambiental da SEC, Solange Alcântara, destacou que o objetivo do projeto é iniciar reflexões e buscar caminhos de forma coletiva. "Precisamos andar juntos para promover qualidade de vida a todos os seres vivos", destacou Solange. Para o representante da Secretaria Municipal de Educação de Ilhéus,Senildo Paulino, é necessário que a educação ambiental seja discutida de forma mais ampla para que possa se tornar uma política de estado.

Conceito Coletivo

Pensamentos...

Macucos alçam vôo....

Começamos hoje o primeiro dia de formação em Educação Ambiental do Projeto Já - Juventude em Ação, uma iniciativa da Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

Hospedados no confortável Hotel Aldeia da Praia - Ilhéus, cerca de 60 pessoas, entre estudantes, professores e coordenadores pedagógicos estão participando das atividades.

O ComunicaJá está no ar e o primeiro Grupo de Trabalho (GT) já está formado. Educandos e educadores estão juntos no GT Pássaro Macuco para produzir textos, ilustrações, fotografias...sensações e desejos! O nosso trabalho está apenas começando!
Vamos lá macucos, voar...